Como a tecnologia ambiental está salvando o futuro verde?

Não ter consciência da importância da tecnologia ambiental hoje, pode comprometer a possibilidade de um futuro sustentável amanhã.

A tecnologia ambiental tem um papel muito nobre no que diz respeito a construir um futuro limpo. Com o objetivo de reduzir os impactos negativos sobre o meio ambiente e fomentar o uso responsável de recursos naturais, a tecnologia verde trabalha para que o planeta não tenha de ser penalizado por decisões mal pensadas e planejadas. Acompanhe neste artigo:

O que é a tecnologia ambiental e como funciona?

Também conhecida como tecnologia verde ou tecnologia sustentável, a tecnologia ambiental trabalha implementando princípios científicos e engenharias especializadas voltadas para a preservação e proteção ambiental.

Em outras palavras, um grupo de profissionais especialistas em ciência, engenharia e gestão ambiental, se juntam para debater, desenvolver e estabelecer soluções que tem uma única função: proteger e conservar o meio ambiente.

O time trabalha para minimizar os impactos das atividades humanas, de forma que o desenvolvimento sustentável e a eficiência ecológica sejam estimulados.

Antes de tudo, é importante saber que nessa espiral existem diversos pilares de estudo, mas o “arroz com feijão” do campo de estudo, como implícito para todos, é estabelecer maneiras de controlar a poluição.

Nesse sentido, as tecnologias de controle podem ser feitas através de diversos mecanismos, como:

● Sistemas de filtragem de ar – utilizados para capturar partículas e gases nocivos antes que eles sejam emitidos na atmosfera, os filtros podem ser aplicados em fábricas, veículos e outros processos industriais.
● Tratamento de águas residuais – envolve a remoção de poluentes e contaminantes da água, antes de ser “devolvida” ao meio ambiente. Isso pode incluir métodos físicos, químicos e biológicos para limpar a água.

Agora confira na tabela a seguir alguns pontos que podem não estar tão evidentes, quanto os que estão acima, quando pensamos em tecnologia ambiental.

Prevenção de poluição

Redução de impactos

Medidas para controlar a poluição, você já deve saber que existe, mas e de preveni-lá? Aqui, os estudiosos procuram formas de reduzir efeitos prejudiciais com uma abordagem integral.

Nesse pilar, o time conta com a ajuda de ferramentas que sejam capazes de medir e monitorar o ambiente, para que assim, possam entender como reduzir impactos.

Assim como os tópicos destacados antes, os itens do quadro também possuem mais de um petrechos e tecnologias. Sendo:

Prevenção da Poluição

● Produção limpa – os processos têm a função de otimizar o uso de recursos e minimizar a geração de resíduos. Neste campo pensam os estímulos de reciclagem, redução de desperdícios e melhorias na eficiência energética.
● Arte pensando em reciclagem – dando trabalho para os designers, a ideia aqui é estabelecer produtos intuitivos, que facilitam a vida de modo que possam ser separados e recebidos facilmente.

Mensuração Ambiental

● Sensores de qualidade do ar e água – usar sensores é ideal para checar os níveis de poluentes e contaminantes em tempo real. A ideia é conseguir dados importantes para a gestão ambiental.
● Sistemas – como mencionado antes, plataformas e softwares são de grande ajuda. Os estímulos integram dados de diversas fontes, sendo assim, então, possível avaliar a performance ambiental e tomar decisões com base em números, sobre a gestão de recursos e controle de poluição.

Agora que você já sabe o conceito, pode explorar como funcionam as etapas – e a resposta é: de diversas formas, que dependem de como serão aplicadas.

No panorama geral, operam levando em conta princípios científicos e engenharias, pensadas em comunhão para resolver problemas ambientais específicos.

A importância da tecnologia sustentável pode salvar o futuro verde?

A importância da tecnologia ambiental se faz clara quando há a redução da poluição, assim como do desperdício, diminuindo os impactos negativos sobre o planeta.

Além disso, também pesa a eficiência energética, através de tecnologias que ajudam a estimular o uso mais inteligente de eletricidade e recursos naturais. Isso pode reduzir os custos operacionais e a dependência de fontes não-renováveis.

Conforme o Portal de Educação Ambiental do Governo do Estado de São Paulo, a implementação de tecnologias sustentáveis no dia a dia também traz benefícios para empresas e consumidores.

O movimento, por meio de processos sustentáveis, é capaz de reduzir as contas de água e luz e, como destacado antes, minimizar o desperdício dos recursos.

Gestão ambiental: veja como estabelecer uma dinâmica que funcione

Para estabelecer uma gestão ambiental sustentável, a dinâmica deve ser implementada levando em consideração alguns elementos. Esses pilares devem ser aplicados com a seguinte lógica: diminuir possíveis riscos e garantir a qualidade do fornecimento.

Entre as recomendações destacadas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), estão:

● Decisões orientadas pela revisão e inclusão de práticas em sustentabilidade;
● Identificação de necessidades analisando a cadeia de valor da categoria respectiva e quais os principais impactos dela nos aspectos socioambientais, considerando seus riscos e oportunidades;
● Ter racionalidade socioambiental quanto à seleção dos fornecedores, com avaliação da sustentabilidade dos candidatos que proporcionam o abastecimento;
● Monitorar fornecedores em sustentabilidade, assim como a avaliação e recomendações de avaliados;
● Acompanhar indicadores de desempenho relacionados a aspectos socioambientais avaliados.

As orientações você já sabe, mas e o plano de ação para aplicar essa lógica no dia a dia? Fica implícito que, antes de tudo, é preciso pensar no planejamento estratégico. É importante que os donos das companhias saibam quais são os aspectos de sustentabilidade mais importantes do seu segmento.

Para isso, o ideal é começar se questionando: muita energia ou água estão sendo gastos? Onde estão os desperdícios? As matérias-primas para fabricação ou prestação de serviços são poluentes? Existem alternativas para produzir com menor impacto e de maneira mais econômica?

É importante que, ao ter essas respostas, os executivos saibam estimular o uso consciente de recursos. E isso não inclui apenas o uso econômico de água ou a redução da utilização de papel, mas também a diminuição do consumo de materiais relacionados à alimentação e serviços de limpeza, como os materiais descartáveis.

Nessa linha, se destacam ainda mais aquelas empresas que conseguem transformar o que seria descartado em um produto, sendo assim, consideradas companhias de impacto socioambiental.

Até aqui, fica claro que contar com uma gestão ambiental sustentável é uma abordagem fundamental para as organizações. Isso porque, além de todos os motivos já destacados antes, em termos de preservação do meio ambiente, as empresas também ganham em outras frentes ao criar uma cadeia de valor sustentável.

Quem investe em gestão ambiental, de fato, consegue atrair uma ótima reputação, sendo vistas como empresas responsáveis e éticas. Isso não só melhora a percepção pública, como atrai consumidores que valorizam a responsabilidade ambiental.

À medida que a visão de sustentabilidade da cadeia de suprimentos começa a se solidificar, o próximo passo é criar um conjunto de diretrizes simples, ou seja, um código de conduta que oriente fornecedores e o quadro de funcionários da empresa.

IEE-USP é aliado da tecnologia sustentável

Dentro da pauta de tecnologia ambiental, o Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP) desempenha um papel de aliado em prol de um futuro verde.

O IEE trabalha estimulando a pesquisa, educação e a extensão universitária sobre uma pauta que, apesar de ter sido deixada de lado incontáveis vezes, vem recebendo a notoriedade que merece.

Isso é possível por meio das quatro divisões científicas do instituto. Cada uma delas é responsável por diferentes aspectos das atividades do IEE-USP.

A divisão científica de gestão ciência e tecnologia ambiental (DCGCTA) se sobressai por estar na linha de frente, buscando inovações para uma temática que sempre foi relevante e complexa. Nela, os especialistas têm a tarefa de aprovar e estabelecer diretrizes para o ensino, pesquisa e extensão da pauta.

Criada para consolidar o posicionamento do IEE na temática ambiental, a DCGCTA é uma continuação e expansão do trabalho desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam), que foi incorporado ao IEE em 2013. Com mais de 20 anos de experiência, o Procam proporcionou uma base sólida para a criação da DCGCTA.

A divisão é organizada em três principais serviços técnicos: análise ambiental e de avaliação de ciclo de vida; tecnologia ambiental; e modelos ambientais – que oferecem apoio às atividades realizadas por seus grupos de pesquisa e laboratórios. Cada uma dessas atividades estão orientadas por eixos de atuação. São eles:

Eixo de atuação – Pesquisa Científica teórica e aplicada:

Trata-se da base sobre a qual se assenta todo o trabalho da DCGCTA. Aqui é onde a construção de conhecimento científico de qualidade sobre a temática ambiental acontece.

O movimento não só amplia a capacidade de compreensão sobre as dinâmicas socioambientais forjadas pela sociedade, mas também orientam para caminhos mais interessantes rumo à construção de novas relações entre sociedade e natureza.

Formação e capacitação:

Nesse eixo é onde se consolida e amplia a atuação do IEE na formação de quadros para as organizações – que podem ser públicas e privadas, governamentais e não governamentais – e que atuam na área socioambiental.

Como mencionado antes, o PROCAM tem experiência de décadas e atuou na formação de recursos humanos, com seus cursos de mestrado e doutorado. Ambos servem como uma base de direcionamento confiável, para a criação de novas modalidades de aprendizado. Isso inclui cursos de curta e média duração, ciclos de seminários, treinamentos dinâmicos e programas de atualização profissional.

As iniciativas ampliam as oportunidades de capacitação e garantem que esses profissionais estejam sempre atualizados e preparados para os desafios ambientais do futuro.

Assessoria e incidência em políticas públicas:

Por fim, nesse eixo acontece a pretensão de estender à sociedade, de forma estruturada e sistemática, os conhecimentos, reflexões e orientações construídos no IEE sobre a temática ambiental.

Resgatar e fortalecer a capacidade normativa da ciência é uma das pretensões que marcam a própria criação do PROCAM e também da DCGCTA.

No mais, cada divisão científica no IEE se concentra em um conjunto específico de atividades e áreas de conhecimento, com o objetivo de garantir que as atividades do instituto sejam alinhadas com sua missão acadêmica e social. Esta estrutura reflete o compromisso do IEE com investigações que abordam tanto as dimensões tecnológicas quanto socioeconômicas das áreas de energia e ambiente. Confira alguns tópicos de estudo do DCGCTA:

● Gestão de Recursos Hídricos;
● Gestão de Resíduos;
● Biodiversidade e Florestas;
● Avaliação de Impacto;
● Sistema Agroalimentar;
● Cooperação Intermunicipal;
● Mudanças Climáticas;
● Serviços Ecossistêmicos;
● Avaliação de Ciclo de Vida.

É importante zelar pela saúde do planeta e a qualidade de vida das pessoas que nele habitam. O IEE-USP assume um compromisso sobre a pauta de tecnologia ambiental, buscando integrar princípios científicos para criar tecnologias que minimizem os impactos negativos das atividades humanas.

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