O termo “profissões do futuro” está cada vez mais presente em discussões sobre o mercado de trabalho. Isso porque a transição energética está em pleno andamento e impacta significativamente as profissões do futuro na área de energia.
Novas funções são cada vez mais requisitadas, enquanto outras mais tradicionais podem se tornar menos relevantes. As funções mostram mudanças nas habilidades e competências. Os setores estão se adaptando às novas demandas ambientais e tecnológicas. Neste contexto, é essencial compreender como as profissões têm sido moldadas durante esse processo de transição, tanto no Brasil quanto no mundo.
No decorrer desta descrição, você acompanhará:
● Um contexto global sobre a transição energética
● O setor elétrico brasileiro e a transição energética
● Potencial de geração de emprego na área de energia
● Profissões do futuro no setor energético
● O preparo de profissionais para o setor elétrico do futuro
Um contexto global sobre a transição energética
A transição energética é um tema (e uma meta) global. No entanto, esta transição não deve ser vista e planejada da mesma forma por todos os países, visto que cada um têm suas próprias características. Este fator deve ser reforçado com maior constância, visto que implicações sociais e outras questões importantes que diferenciam os cenários do Norte e pelo Sul global.
De uma forma geral, podemos apontar que o maior responsável pela emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) no Norte é a dependência dos países desta região de combustíveis fósseis. Países do Sul, como o Brasil, não enfrentam esse problema: somos abundantes em recursos naturais, o que possibilita uma matriz energética majoritariamente renovável.
A grande variedade de fontes verdes em nosso território assegura o abastecimento e segurança energética sem a necessidade de combustíveis poluentes. No entanto, não estamos isentos de emissões: um grande problema Brasileiro (presente também em outros países do Sul) é o desmatamento de florestas e alteração do uso do solo.
Considerando essa situação, podemos afirmar que o Brasil tem muito a progredir para reduzir as emissões de gases. Contudo, no tópico de transição energética, o Brasil está bem encaminhado com seu vasto potencial de energia renovável – ao contrário dos países do Norte, que ainda estão em um estágio da transição muito inferior quando comparados à nossa nação.
O setor elétrico brasileiro e a transição energética
A transição energética no Brasil apresenta uma série de desafios interconectados e encapsulados nos “5 Ds”: Democratização, Descarbonização, Desregulação, Descentralização e Digitalização.
● Democratização: refere-se à facilitação do acesso à energia para todos, oferecendo flexibilidade na escolha da fonte energética. Isso significa promover a produção de energia em pequena escala, para que diferentes consumidores possam controlar sua própria geração de energia.
● Descarbonização: implica na diminuição das emissões de carbono. Isso significa trocar combustíveis fósseis por fontes renováveis, como solar, eólica e hidrelétrica, que são mais sustentáveis para o meio ambiente.
● Desregulação: criação de políticas energéticas que incentivam inovação, investimento em novas tecnologias e competição no mercado de energia, visando eficiência.
● Descentralização: mudança de um modelo centralizado de energia para sistemas mais distribuídos, como micro redes e geração local. Isso permite que casas e empresas sejam autossuficientes e ajudem na rede elétrica.
● Digitalização: utilização de tecnologias digitais, como IoT (internet das coisas) e inteligência artificial. O objetivo é melhorar o gerenciamento de energia, eficiência operacional e integração de fontes renováveis na rede elétrica.
Historicamente, a energia hidrelétrica é predominante no setor brasileiro, com grandes usinas que aproveitam os recursos hídricos do país para gerar eletricidade. No entanto, nas últimas décadas, percebemos mudanças: fontes de energia renovável, como solar e eólica, estão ganhando destaque por uma série de fatores.
As energias solar e eólica têm crescido e ganhado espaço no setor brasileiro devido a diversos motivos. Um deles é que o Brasil possui um enorme potencial para essas fontes de energia.
Nosso país tem vastas áreas de terras ensolaradas e ventos consistentes em diversas regiões. Isso torna a geração de energia solar e eólica altamente viável e competitiva em termos de custo.
Além disso, avanços tecnológicos têm contribuído para baratear esse tipo de energia, reduzindo investimentos de instalação e produção. As energias solar e eólica ficam cada vez mais acessíveis com o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e a escala crescente de produção. Isso atrai investidores e consumidores.
Também é importante comentarmos aqui sobre a crescente preocupação com a sustentabilidade e o meio ambiente. O Brasil tem buscado reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e cumprir seus compromissos internacionais de combate às mudanças climáticas.
Fontes de energia renovável são limpas e têm baixo impacto ambiental. Sendo assim, ganham destaque como uma alternativa sustentável às fontes de energia tradicionais, como o carvão e o petróleo.
Como resultado desses fatores, a participação da energia solar e eólica na matriz energética brasileira tem crescido em larga escala nos últimos anos. Parques solares e eólicos estão sendo construídos de norte a sul do país. Essas fontes renováveis estão se tornando cada vez mais importantes para garantir a segurança energética e promover a diversificação da matriz elétrica brasileira.
A transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis contribui para que o Brasil se posicione como um líder global na luta contra as mudanças climáticas. Além disso, impulsiona o desenvolvimento de um setor elétrico mais moderno, eficiente e resiliente.
Recursos energéticos distribuídos
A utilização de Recursos Energéticos Distribuídos está mudando o cenário energético. Isso inclui a micro e minigeração distribuída, que está crescendo de forma impressionante. Esse crescimento é impulsionado por avanços tecnológicos e redução de custos.
No entanto, apesar do potencial promissor das energias renováveis, mudanças regulatórias podem afetar o mercado e o emprego no setor. A revisão das regras de compensação da geração distribuída pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) é um exemplo disso.
O crescimento exponencial do mercado de geração distribuída é reflexo da mudança de paradigma no setor energético brasileiro. A implementação de políticas de incentivo, como a Resolução Normativa ANEEL nº 687/15 e o Convênio ICMS 16/15, impulsiona esse avanço. Essas medidas proporcionaram um ambiente mais favorável para a instalação de sistemas de micro e minigeração de energia. Tanto a energia solar quanto a eólica podem ser instaladas em residências, empresas e outras instalações.
O cenário elétrico e a demanda profissional
Com o avanço contínuo da transição energética, há uma demanda crescente por profissionais capacitados para atuar nesse mercado em expansão. Esses profissionais desempenham papéis essenciais em várias etapas do processo, desde o projeto e instalação até a manutenção e operação dos sistemas de geração distribuída.
A evolução tecnológica e diversificação das fontes de energia demandam diferentes habilidades e conhecimentos. Profissionais com formação em engenharia elétrica, engenharia de energia, ciência da computação, gestão ambiental e outras áreas relacionadas estão cada vez mais em demanda para atender às necessidades do mercado energético em constante evolução.
A formação de especialistas é essencial para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades da transição energética no Brasil. Isso se deve à compreensão da situação atual da energia no país e das mudanças que estão ocorrendo.
Além disso, uma força de trabalho qualificada e atualizada contribui para impulsionar a inovação. Aumenta-se assim a eficiência e promove-se o desenvolvimento sustentável do setor energético no país.
Potencial de geração de emprego na área de energia
A transição energética global está redefinindo a forma como as sociedades obtêm energia e o mercado de trabalho em todo o mundo. Um dos impactos mais claros dessa mudança é a geração e substituição de empregos em diversos setores.
No que diz respeito à geração de energia renovável, vários fatores influenciam a criação de empregos nesse campo em escala internacional. Isso inclui políticas governamentais, diversificação da cadeia de suprimentos, padrões de comércio, reorganização da indústria e tendências consolidadas.
De acordo com dados da IRENA (Agência Internacional de Energias Renováveis) de 2020, o setor de energia renovável empregou cerca de 11,46 milhões de pessoas em todo o mundo em 2019, 3,75 milhões desses empregos estavam relacionados à indústria de sistemas fotovoltaicos.
No segmento de energia solar fotovoltaica, a indústria instalou 97 gigawatts de capacidade em 2019. Isso contribuiu para a geração de aproximadamente 3,75 milhões de empregos em todo o mundo. No Brasil, esse setor também apresenta um crescimento generoso: cerca de 43.200 empregos estimados em 2019, especialmente impulsionados pelo segmento de geração distribuída.
Já no campo da energia eólica, a indústria emprega cerca de 1,2 milhões de pessoas globalmente. No Brasil, a previsão é de que até 2026 a cadeia eólica possa gerar cerca de 200 mil novos empregos diretos e indiretos.
Mudanças na infraestrutura
Outro setor em ascensão é o da mobilidade elétrica. Este setor tem gerado um número crescente de empregos em países como China, Europa e Estados Unidos. A China lidera com aproximadamente 1,77 milhões de empregos relacionados a veículos movidos a bateria (BEV) e 540 mil empregos relacionados a veículos híbridos plug-in (PHEV).
No Brasil, o setor elétrico está passando por uma fase de transformação e expansão impulsionada por diversos fatores. Um dos principais motivadores dessa evolução é a crescente demanda por fontes de energia renovável, como solar e eólica.
O Brasil está investindo em energias limpas e renováveis para proteger o meio ambiente e reduzir as emissões de gases poluentes. Isso ocorre devido à crescente preocupação com o planeta.
Além disso, a modernização da infraestrutura elétrica é outro ponto-chave. Os avanços no campo científico e a necessidade de tornar a rede elétrica mais eficiente e inteligente, trazem novas oportunidades de emprego.
Especialistas em tecnologia, como engenheiros de energia, especialistas em automação e controle, desenvolvedores de software e profissionais de segurança cibernética são favorecidos nesse cenário.
Evoluções constantes
É fato que a pandemia da COVID-19 trouxe desafios inesperados para todos os setores da economia, mas também acelerou a adoção de tecnologias digitais e inovações no setor elétrico.
Isso inclui o uso de inteligência artificial, análise de dados em tempo real, sistemas de monitoramento remoto e automação de processos. Como resultado, a demanda por profissionais qualificados nessas áreas tem aumentado consideravelmente.
Garantir o futuro do setor energético brasileiro requer um investimento contínuo na formação de profissionais capacitados. Isso é necessário para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades apresentadas pela transição energética. A demanda por profissionais especializados em energias renováveis cresce à medida que o mercado se transforma e novas tecnologias emergem. Eficiência energética, gestão de redes inteligentes e outras áreas relacionadas são mais exemplos de especializações emergentes.
Explorar as profissões do futuro nesse setor torna-se essencial para preparar uma força de trabalho adaptável e qualificada. Desta forma, assegura-se a inovação e o crescimento sustentável no longo prazo e é isso que compreenderemos mais a seguir.
Profissões do futuro no setor energético
Desde engenharia e construção até tecnologia e manutenção, a demanda por energia limpa e renovável aumenta a necessidade de profissionais qualificados. Diante desse cenário, é fundamental explorar quais são as tendências emergentes. As oportunidades de emprego que estão moldando o futuro do setor energético no Brasil e no mundo estão surgindo constantemente.
Algumas profissões estão se destacando como as mais promissoras para o futuro, especialmente no contexto da transição para fontes de energia renovável. De acordo com o relatório “Measuring the socio-economics of transition: Focus on jobs” da IRENA (Agência Internacional de Energias Renováveis), a adoção acelerada de energias renováveis poderia aumentar o número total de empregos no setor da energia para 100 milhões até 2050.
Os empregos no domínio da eficiência energética estão projetados para atingir 21 milhões até 2050. Este é um crescimento 21% superior ao indicado pelos planos atuais, conforme aponta o mesmo relatório da IRENA. Isso destaca a importância crescente da eficiência no uso da energia como parte integrante da estratégia global de energia sustentável.
No que diz respeito às oportunidades específicas no campo das energias renováveis, espera-se que esses empregos atinjam 42 milhões até 2050. Tal representa um aumento de cerca de 62% em comparação com o cenário atual, conforme o relatório da IRENA.
Expectativas para o futuro
Tratando-se da distribuição geográfica desses empregos, o relatório da IRENA prevê que a Ásia poderá ser responsável por 64% dos empregos em energias renováveis até 2050. As Américas, por 15% e a Europa por 10%. Esta é uma mudança significativa que destaca o papel cada vez mais proeminente da Ásia na transição global para uma matriz energética mais sustentável.
Já em termos de todos os empregos no setor energético, a Ásia poderá ter mais de 60% até 2050, as Américas 13% e a Europa 12%. O mesmo relatório da IRENA ainda revela a importância crescente da região Ásia-Pacífico no contexto energético global. Esses dados evidenciam a necessidade de um foco renovado em estratégias de emprego e capacitação nesta região.
No Brasil, na área de energia eólica, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial identificou várias profissões em grupos de atividades que formam a cadeia produtiva. Isso inclui construção, desenvolvimento de projetos, manufatura e operação e manutenção de parques eólicos. As áreas de engenharia para projetos, especialistas em meio ambiente e climatologia são as mais demandadas.
Já no contexto da micro e da minigeração solar fotovoltaica, as principais demandas de emprego estão relacionadas ao projeto e implantação de sistemas solares. Isso inclui atividades como análise de viabilidade técnico-financeira, projetos e instalação, comissionamento e manutenção, e planejamento da rede. Profissionais como projetistas, engenheiros, técnicos elétricos e de instalação são os mais procurados nesse setor.
Cursos e cargos em destaque
Além disso, os empregos associados ao setor de geração de energias renováveis estão em ascensão. Esse avanço reflete o contínuo crescimento e a diversificação das atividades nesse campo dinâmico. Cargos como Gerente em Serviços Energéticos, Gerente de Projetos e
Produtos, e Gerente de Obra estão em alta, motivados pela criação e implementação de novos projetos e tecnologias. Por outro lado, o avanço dessas tecnologias inovadoras está impactando diretamente a rede elétrica.
Com isso, exige-se a expertise de profissionais especializados, como Engenheiros de Automação, Projetistas e Profissionais de Comissionamento. Para garantir o bom funcionamento das instalações de energia renovável, uma busca crescente por profissionais da área é necessária.
Além disso, os Técnicos de Instalação e Manutenção desempenham um papel crucial na operação contínua desses sistemas, assegurando sua confiabilidade e desempenho ao longo do tempo.
Em paralelo, cargos de gestão, como Gerente de Estudos Energéticos, Gerente de Planejamento de Rede e Gerente de Operação, estão em alta demanda. Destaca-se a importância de uma liderança qualificada para coordenar projetos complexos e garantir a eficiência operacional.
Essas tendências positivas mostram um mercado de trabalho em crescimento nas energias renováveis, com boas oportunidades para profissionais talentosos e visionários.
O preparo de profissionais para o setor elétrico do futuro
Compreender as tendências que estão moldando o futuro da indústria é fundamental para um profissional que busca se formar (ou crescer) no setor elétrico. A transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis, como a energia solar e eólica, está criando novas oportunidades de carreira. No entanto, também está exigindo habilidades específicas dos profissionais.
Investir em uma formação adequada é essencial para acompanhar essas mudanças e se destacar no mercado de trabalho. Isso inclui buscar cursos de graduação ou pós-graduação com disciplinas relevantes para o setor do futuro. Exemplos são: a geração de energia renovável, tecnologias do lado da demanda, redes inteligentes e mobilidade sustentável.
Além disso, é importante considerar programas de formação continuada. Cursos livres e treinamentos específicos são exemplos que ajudam o profissional a manter-se atualizado com as últimas tendências e tecnologias.
Ao escolher uma instituição de ensino, é recomendável buscar aquelas que tenham uma forte ênfase em energia renovável e sustentabilidade. Aquelas localizadas em regiões com potencial para energias renováveis ganham destaque especial. Essas instituições podem oferecer disciplinas e cursos exclusivos voltados para a utilização sustentável de energia, preparando os profissionais para atuar nesse setor.
Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica destacam-se como os cursos que mais apresentam disciplinas relevantes para a formação de profissionais na área de energia. As porcentagens são de 42% e 33%, respectivamente. Os dados reforçam a importância desses temas nos currículos de tais cursos, destacando a necessidade de formar (e atualizar) profissionais.
Além disso, outras áreas como Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Ambiental e Engenharia de Energia também contribuem para a formação de especialistas nesse campo em ascensão. Os dados revelam que o Brasil já oferece algumas especializações na área de energias renováveis. Principalmente com foco em aspectos regulatórios, tecnologias e geração distribuída.
Tendências de especialidades
Na pós-graduação, estão surgindo cursos voltados para veículos híbridos e elétricos, abordando uma variedade de temas, desde tecnologias elétricas e eletrônicas automotivas, até padrões e normas, políticas governamentais e modelos de negócios. Essa tendência reflete a crescente demanda por profissionais qualificados neste campo, impulsionada pela transição para veículos mais limpos e sustentáveis.
Além disso, no âmbito das tecnologias do lado da demanda, as especializações estão predominantemente focadas em eficiência energética. No que diz respeito ao hidrogênio verde, o Brasil conta com centros de pesquisa especializados no desenvolvimento de tecnologias relacionadas, como o Laboratório de Hidrogênio (LabH2) da COPPE/UFRJ e o Centro de Pesquisa de Células a Combustível e Hidrogênio do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN). Essas iniciativas destacam o compromisso do país em explorar e desenvolver fontes de energia mais limpas e sustentáveis para o futuro.
O Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo (IEE-USP), por sua vez, tem dois importantes programas de pós-graduação strictu senso, em nível de excelência na CAPES, voltados para o desenvolvimento de pesquisa, que são o Programa de Pós Graduação em Ciência Ambiental (PROCAM) e o Programa de Pós Graduação em Energia (PPGE).
O PROCAM visa formar profissionais e pesquisadores capazes de proporem alternativas às diversas demandas da sociedade nas questões socioambientais. Oferece Cursos de Mestrado, Doutorado e Doutorado Direto. Em nível de excelência na CAPES, o Programa se consolidou como uma das principais referências em sua área de atuação no Brasil e congrega Professores e Pesquisadores altamente qualificados, com grande impacto em sua área de atuação.
O PPGE tem como objetivo a formação de profissionais e pesquisadores com capacidade para propor alternativas às diversas demandas da sociedade nas questões energéticas. São ofertados os Curso de Mestrado, Doutorado e Doutorado Direto. Sendo uma das principais referências na área de energia, com Docentes e Pesquisadores altamente qualificados e com importante atuação no tema, o PPGE se consolidou como um Programa de excelência junto à CAPES.
Você está preparado para acompanhar essa transformação?