O GBio contribuindo para o desenvolvimento da gaseificação de resíduos sólidos urbanos no Brasil

Atualmente, a solução tecnológica empregada para resolver a destinação final do lixo urbano nos países desenvolvidos é gerar energia por meio do processo de incineração. Contudo, esta é uma tecnologia cara; e também necessita de uma quantidade muito grande de lixo, na faixa de 1 mil a 1,2 mil toneladas por dia, para ser incinerado e produzir energia em um volume mínimo que compense seus custos. No Brasil, temos uma política que obriga as cidades a encontrar uma solução que não seja o aterro e a eliminar os lixões. Ao mesmo tempo, 73% dos nossos municípios têm até 20 mil habitantes e não geram lixo em quantidade suficiente para ser usado em incineração para gerar energia. Gaseificadores podem ser uma solução para este desafio, pois são reatores capazes de transformar um resíduo sólido em um gás combustível, por meio de várias reações termoquímicas e podem operar com um menor volume de lixo. Em anexo estão duas monografias coordenadas pela Profa. Suani Teixeira Coelho sobre o assunto:

  • Na primeira monografia, o orientando Luiz Henrique Targa Gonçalves Miranda, aluno do Programa de Educação Continuada (PECE) da Escola Politécnica (Poli) da USP, desenvolveu um projeto de pesquisa no qual propõe a tecnologia da gaseificação de resíduos sólidos para o município de Itanhaém, localizado no litoral sul de São Paulo. O trabalho conquistou o primeiro lugar no concurso de monografias Eco_Lógicas, promovido pela Organização Latino-Americana de Energia (Olade).
  • Na segunda Monografia, o orientando Luciano Infiesta analisou e desenvolveu um modelo de negócios para um projeto de gaseificação que utiliza resíduos sólidos urbanos, projeto a ser desenvolvido por um consórcio de 22 municípios do Vale do Paranapanema, interior de São Paulo.

As monografias estão em anexo para compartilhamento. 

Anexos: